terça-feira, 20 de maio de 2014

Revolução Industrial na Inglaterra


Filme educativo sobre a Revolução Industrial na Inglaterra. Encyclopedia Britannica.

FONTE:  https://www.youtube.com/watch?v=jt-o3EBQPMU#t=201

quinta-feira, 15 de maio de 2014

"Nós que aqui estamos por vós esperamos"


"É um documentário desenvolvido em 1998 por Marcelo Masagão. (...). O título Nós que aqui estamos, por vós esperamos, foi inspirado na frase existente no letreiro de um cemitério brasileiro e vem de encontro com a mensagem embutida durante o filme, de que a morte é inevitável, mas o que vale são os feitos durante a vida. (...). O diretor resume sua obra com a seguinte frase: “ O historiador é o rei. Freud, a rainha. Pequenas histórias. Grandes personagens do breve século XX.” 
(FONTE:  http://mentesquepensam-pisicologia.blogspot.com.br/2010/05/resenha-critica-nos-que-aqui-estamos.html)

 
(veja o filme!!!)

FILME "TEMPOS MODERNOS", DE CHARLES CHAPLIN







O filme Tempos Modernos refere-se a uma crítica ao modernismo e ao capitalismo representado através da industrialização, onde o operário robotiza-se a uma rotina baseada na incansável linha de montagem de uma indústria. (assista ao filme!)

Alexandre - Caetano Veloso


Alexandre - Caetano Veloso

Ele nasceu no mês do leão, sua mãe uma bacante
E o rei seu pai, um conquistador tão valente
Que o príncipe adolescente pensou que já nada restaria
Pra, se ele chegasse a rei, conquistar por si só.
Mas muito cedo ele se revelou um menino extraordinário:
O corpo de bronze, os olhos cor de chuva e os cabelos cor de sol.


(Refrão)
Alexandre,
De Olímpia e Felipe o menino nasceu, mas ele aprendeu | 2x
Que o seu pai foi um raio que veio do céu


Ele escolheu seu cavalo por parecer indomável
E pôs-lhe o nome Bucéfalo ao domina-lo
Para júbilo, espanto e escândalo do seu próprio pai

Que contratou para seu perceptor um sábio de Estagira
Cuja a cabeça sustenta ainda hoje o Ocidente
O nome Aristóteles - nome Aristóteles - se repetiria
Desde esses tempos até nossos tempos e além.
Ele ensinou o jovem Alexandre a sentir filosofia
Pra que mais que forte e valente chegasse ele a ser sábio também.


(Refrão)


Ainda criança ele surpreendeu importantes visitantes
Vindos como embaixadores do Império da Pérsia
Pois os recebeu, na ausência de Felipe, com gestos elegantes
De que o rei, seu próprio pai, não seria capaz.
Em breve estaria ao lado de Felipe no campo de batalha
E assinalaria seu nome na história entre os grandes generais.
 

(Refrão)

Com Hefestião, seu amado
Seu bem na paz e na guerra,
Correu em honrra de Pátroclo
- os dois corpos nus -
Junto ao túmulo de Aquiles, o herói enamorado, o amor

Na grande batalha de Queronéia, Alexandre destruía
A esquadra Sagrada de Tebas, chamada e Invencível.
Aos dezesseis anos, só dezesseis anos, assim já exibia
Toda a amplidão da luz do seu gênio militar.
Olímpia incitava o menino do Sol a afirma-se
Se Felipe deixava a família da mãe de outro filho dos seus se insinuar.


(Refrão)


Feito rei aos vinte anos
Transformou a Macedônia,
Que era um reino periférico, dito bárbaro
Em esteio do helenismo e dois gregos, seu futuro, seu sol

O grande Alexandre, o Grande, Alexandre
Conquistou o Egito e a Pérsia
Fundou cidades , cortou o nó górdio, foi grande;
Se embriagou de poder, alto e fundo, fundando o nosso mundo,
Foi generoso e malvado, magnânimo e cruel;
Casou com uma persa, misturando raças, mudou-nos terra, céu e mar,
Morreu muito moço, mas antes impôs-se do Punjab a Gilbraltar.

PERÍODO HELENÍSTICO








 
 (poster do filme, Alexandre, O Grande, de Oliver Stone, 2004)

No século IV a.C., os conflitos causados pela Guerra do Peloponeso deixaram as cidades-Estado gregas gravemente desgastadas. Sem condições de garantir a autonomia de seus territórios, elas tornaram-se uma presa fácil para povos estrangeiros. Ao norte da Grécia, a civilização macedônica começava a empreender um projeto expansionista que, em pouco tempo, foi capaz de assegurar o controle sobre o mundo grego. A partir desse processo de dominação que se iniciou o chamado Período Helenístico.

No ano de 356 a.C., Filipe II tornou-se rei da Macedônia. Frente ao governo, Filipe foi responsável por uma reforma agrária que confiscou terras dos grandes proprietários e redistribuiu as mesmas entre os camponeses. Tal medida, ao mesmo tempo em que afastou as elites macedônicas do governo, engrossou as fileiras dos exércitos macedônicos formados por indivíduos de origem popular. Com isso, o rei Filipe II criou as condições necessárias para o alargamento de seus territórios.

Inicialmente, os exércitos macedônios conquistaram as regiões da Potidêia, Antifípolis e Pidna, anteriormente controladas pelos atenienses. Tempos depois, executou um plano de alianças políticas que incentivaram a desunião política das cidades-Estado gregas. Antevendo as pretensões de Filipe II, o orador ateniense Demóstenes, em seus discursos conhecidos como Filípicas, alertou sobre as intenções do governo macedônio. No entanto, a preparação militar dos macedônios já era avançada. Na Batalha de Queronéia (338 a.C.), os exércitos de Filipe derrubaram os atenienses e tebanos.

Enquanto preparava um novo exército para levantar-se contra os persas, Filipe II foi assassinado por um aristocrata coríntio, em 336 a.C. Com sua morte, o trono foi disputado pelos filhos de Filipe e as cidades-Estado gregas empreenderam uma revolta contra o Império Macedônio. Foi nesse momento que Alexandre Magno, filho de Filipe, derrotou a revolta grega liderada pela cidade de Tebas. Para vencer seus irmãos, possíveis herdeiros do império, Alexandre organizou um banquete onde ordenou os assassinatos.

Respeitando as tradições do povo grego, Alexandre se proclamou líder supremo dos gregos e tomou para si a missão de libertar os povos balcânicos da dominação persa. Graças à sua notória habilidade militar, Alexandre iniciou um notável processo de expansão que controlou as regiões da Pérsia, do Egito, chegando a fixar seus territórios até as regiões próximas da Índia. Alexandre, dessa forma, consolidou um vasto império.

Ao impor seu domínio, Alexandre teve habilidade de consolidar uma ação política capaz de evitar levantes contrários ao seu governo. Respeitando e incorporando as tradições dos povos por ele conquistados, empreendeu um conjunto de alianças responsável pela manutenção de seus territórios. Tendo sua formação educacional influenciada pela cultura grega e admirador dos valores dos povos orientais, Alexandre desejou conceber uma nova civilização.

O helenismo foi uma política de fusão de diferentes culturas, principalmente a grega, persa e egípcia. Entre outras ações, Alexandre desposou a princesa da Pérsia e incentivou o casamento de seus soldados com mulheres orientais. Ao mesmo tempo, criou novos centros urbanos (Alexandria, Antioquia, Pérgamo) irradiadores da cultura clássica e Oriental. Bibliotecas, estudos científicos, obras filosóficas, teorias matemáticas e esculturas representavam os maiores dos avanços empreendidos pela cultura helenística.

Morto aos 33 anos, Alexandre não deixou um herdeiro direto para o trono macedônio. Isso favoreceu a disputa entre os principais generais que lideravam os exércitos do Império Alexandrino. Ao final da disputa, os territórios acabaram sendo divididos entre os generais Antígono, Ptolomeu e Seleuco. O processo de desintegração enfraqueceu militarmente esses novos reinos, que acabaram conquistados, nos século II e I a.C., pelos romanos.

Por Rainer Sousa
Mestre em História