terça-feira, 29 de abril de 2014

O ILUMINISMO

O Iluminismo – Resumo sobre as características e pensadores
A defesa da liberdade religiosa e a busca pela educação do povo eram algumas das características do Iluminismo. | Imagem: Reprodução
No século XVIII na Europa, em “resposta” ao Absolutismo, surgiu um movimento cultural, intelectual, político, econômico, social e filosófico, chamado de Iluminismo. Este movimento defendia a educação (queriam escolas para o povo) e a liberdade religiosa, por exemplo. Acreditavam que o uso da razão era o melhor (e único) caminho para se alcançar a liberdade, a autonomia e a emancipação, que não existiam na época do absolutismo, já que ele possuía algumas característicasdas estruturas feudais.

Características do Iluminismo

  • As ideias do iluminismo eram inicialmente disseminadas por filósofos e economistas, que se diziam propagadores da luz e do conhecimento, por isso foram chamados de iluministas.
  • Eles valorizavam a razão acima de tudo, julgavam o mais importante instrumento para conseguirem alcançar o conhecimento.
  • Estimulavam o questionamento, a investigação e a experiência como forma de conhecimento da natureza, sociedade, política, economia e o ser humano.
  • Eram totalmente contra o absolutismo e suas características ultrapassadas. Criticavam, além dele, o mercantilismo, os privilégios da nobreza e do clero, e a Igreja Católica e seus métodos (a crença em Deus não era criticada).
  • Defendia a liberdade na política, na economia e na escolha religiosa. Também queriam a igualdade de todos perante a lei.
  • Partindo da ideia da educação para todos, idealizaram e concretizaram a ideia da Enciclopédia(que foi impressa entre 1751 e 1780), uma obra com 35 volumes, contendo – em resumo – todo o conhecimento que existia até então.
  • As ideias iluministas eram liberais e logo conquistaram a população, intimidando alguns reis absolutistas que, com medo de perderem o governo, passaram a aceitar algumas ideias do movimento. Esses eram chamados Déspotas Esclarecidos (tentavam conciliar o iluminismo com o absolutismo).

Principais pensadores iluministas

  • John Locke (1632 – 1677): John é considerado o “pai do iluminismo”. Sua obra mais conhecida é “Ensaio sobre o entendimento humano”, de 1689. Mas “Dois tratados sobre o governo”, do mesmo ano, também é considerada uma das melhores. Ele negava a ideia de que Deus tinha o poder sobre o destino dos homens e afirmava que a sociedade que moldava o ser humano para o bem ou para o mal.
  • Montesquieu (1689 – 1755): Ele fez parte da primeira geração de iluministas. Defendia a ideia da “divisão” do governo em três poderes independentes (Legislativo, Executivo e Judiciário) em sua obra mais conhecida e importante “O espírito das leis”, de 1748.
  • Voltaire (1694 – 1778): Crítico polêmico da religião e da Monarquia. Defendia a liberdade intelectual. Sua obra mais importante foi “Ensaio sobre os costumes”, de 1756.
  • Rousseau (1712 – 1778): Defensor da pequena burguesia, queria a participação do  povo na política por meio de eleições. Sua obra mais importante foi “Do Contrato Social”.
  • Adam Smith (1723 – 1790): Principal representante do conjunto de ideias chamado liberalismo econômico. Sua principal obra foi “A riqueza das nações”.
FONTE:  http://www.estudopratico.com.br/o-iluminismo-resumo-sobre-as-caracteristicas-e-pensadores/

A REPÚBLICA VELHA ( 1889 – 1930 )
 


Antecedentes :
• Crise do Exército
• Crise causada pela abolição da escravidão
• Crise com a Igreja
• Crescimento do movimento republicano

Resultado:
• A proclamação da República em 15/11/1889 ( foi um Golpe de Estado )
• D. Pedro II foi convidado a se “retirar” do país (indenização de 5 mil contos de réis)

Questões: Como seria a nova Constituição ? Ditadura ou democracia? O que se deve mudar?

Conflito de Interesses:
• Civis ( adeptos do liberalismo político e inspirados no Darwinismo social )
• Militares ( adeptos de uma política mais austera por parte das forças armadas)
• Militares positivistas ( “ governo comandado pelos cientistas”)
FALTAVA CONSENSO é TUDO ERA RESOLVIDO COM AUTORITARISMO

Primeiro Presidente: Marechal Deodoro da Fonseca (25/02/1891-23/11/1891)
Governo:
  •  Aparência democrática 
  •  Separação da Igreja do Estado ( catolicismo perde status de religião oficial)
  •  Convocação da Assembleia Constituinte ( pronta em 24/02/1891)
  •  Plano de Rui Barbosa para estimular o desenvolvimento econômico e industrial (ENCILHAMENTO)
  •  Deodoro é criticado pela imprensa e o Congresso tenta limitar os poderes do Marechal ( Fecha o Congresso)è Marinha se rebela e ameaçam bombardear o R.J. é o país estava a beira de uma guerra civil ( Deodoro da Fonseca renuncia)
 
Segundo Presidente: Floriano Peixoto (23/11/1891-15/11/1894)
Governo :

  •  O vice Floriano aceita o cargo ( tensão continua)
  •  Apoio do PRP (Partido Republicano Paulista) para botar o país nos “trilhos”é café
  •  Floriano age de forma ditatorial é prendeu os opositores independentemente do cargo
  •  Tinha simpatia dos jacobinos florianistas é para acabar com a corrupção
  •  Adotou medidas populares como tabelamento de preços dos aluguéis e carne
  •  Conhecido como “Marechal de Ferro”

Constituição de 1891:

  •  Criação de três poderes ( EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO )
  • Igreja e Estado se separaram
  •  Os Estados tinham mais autonomia ( Federalismo)è oligarquias fortalecidas
  •  Voto não era secreto ( mulheres , menores de 21 anos, soldados, padres e analfabetos foram excluídos ) è 80 % da população ficaram de fora do processo.
Voto de Cabresto:


República Oligárquica ( governos de poucos):
  •  Governadores precisavam de favores dos coronéis ( mandatários locais)
  •  Currais eleitorais (trocava-se favores, instrumentos, emprego(...) por voto) 
  • Governo só beneficiava os setores mais privilegiados da sociedade ( latifundiários)
  •  Estados brasileiros eram dominados pelas famílias tradicionais
  •  SP, RJ, RGS,MG os partidos representavam essas famílias
  •  A Constituição de 1891 deu maior poder aos Estados
 
Política do Café-com-Leite:


  •  As duas oligarquias mais poderosas eram a paulista e a mineira (café com leite)
  •  Cada uma defendia seus interesses e indicavam candidatos a presidência  
  • Pactoè mineiros indicavam paulistas e vice-versa

Política dos Governadores:



 
Café:

  • Os outros estados “aceitavam” a alternância de MG e SP porque eram “mais fracos”
  •  A política dos governadores foi montada pelo presidente Campos Salles(1898-1902)


  •  Café chegou a representar 70 % das exportações do Brasil ( em 1925 )
  •  Produção ( oferta ) maior que a demanda ( procura) è resultado queda nos preços
  •  Em 1906, na cidade de Taubaté foi feito o Convênio( ou Acordo) de Taubaté à governo compraria o excedente
  •  DUAS MEDIDAS: primeira foi pedir dinheiro aos banqueiros ingleses para comprar o café ( juros altos) e a outra medida era sacrificar o povo

Borracha:

  •  Região Amazônica
  •  Suprir o mercado automobilístico
  •  Período entre 1890 e 1920 ( contribuindo com 28% das exportações entre 1901-1910)
  •  Ingleses contrabandearam sementes e plantaram nas colônias da Ásia provocando a decadência

Industrialização

  •  
  • A política industrial na República Velha não teve grande desenvolvimento
  •  A idéia entre os governantes era de que o Brasil tinha “uma vocação agrária”
  •  As indústrias eram de pequeno porte
  •  Estados mais industrializados S.P. e R.J. ( capital investido na indústria vinha do café )
  •  Presença de imigrantes italianos, espanhóis, alemães... ( idéias socialistas, anarquistas...)
  •  Durante a 1 ª Guerra Mundial houve um crescimento do nº de indústrias 
  •  Grande presença de Cia inglesas, francesas, alemãs, americanas que controlavam as exportações brasileiras , eram proprietárias de Cias de luz , bondes, frigoríficos.

FONTE: http://professortarcivan.blogspot.com.br/2013/03/resumo-republica-velha-arepublica-velha.html

 


PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL - 1914-1918

Primeira Guerra Mundial - Resumo
Foto: Reprodução
A Primeira Guerra Mundial aconteceu entre os anos de 1914 e 1918, porém, tempos antes, principalmente entre os anos de 1870 e 1914, o mundo vivia uma grande euforia que era conhecida como Belle Epóque (Bela Época). Era um período em que se experimentava um grande progresso tanto no campo econômico quanto no tecnológico. Os países ricos viviam momentos de esperança, crentes de que iriam impor seus desejos aos países mais pobres. Porem, na verdade, todo esse clima de festa estava escondendo fortes tensões que viriam a deflagrar aquela que também ficou conhecida como a Grande Guerra ou Guerra das Guerras, um dos maiores acontecimentos da história mundial.
Quanto mais os países europeus se industrializavam, maior ficava a disputa entre eles, que queriam dominar não apenas a Europa, mas modernizar sua economia se sobrepondo sobre as outras nações. Esse clima acirrado provocou uma forte tensão, pois os países industrializados disputavam os mercados consumidores mundiais e as matérias primas com todas as armas que lhes eram possíveis.

Causas

Com essa disputa acirrada pelo mercado mundial, foram surgindo os primeiros sinais de que uma grande guerra estaria vindo pela frente. O países da Europa começaram a investir em tecnologia de guerra, engrossando as fileiras do exército. Além disso, foi desenvolvido uma política que ficou conhecida como “política de alianças”. Foram assinados acordos militares que dividiram os países europeus em dois blocos, que mais tarde dariam início a primeira Guerra Mundial. A divisão colocava de um lado a Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro, que formavam a Tríplice Aliança, e do outro a Rússia, França e Inglaterra, compondo a Tríplice Entente.
Não podemos esquecer do revanchismo que existia entre a França e a Alemanha, já que no final do século XIX durante a Guerra Franco-Prussiana o país havia perdido a região da Alsácia-Lorena para os Alemães, e agora desejavam poder retomar a região novamente.
Uma das causas que provocou a guerra propriamente dita foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, enquanto fazia uma visita a Saravejo, região da Bósnia-Herzegovina. O criminoso era um jovem que pertencia a um grupo Sérvio (Mão Negra) que era contra a intervenção da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. Insatisfeito com as atitudes tomadas pela Sérvia contra o criminoso, o império austro-húngaro declarou guerra à Sérvia em 28 de julho de 1914.

A Guerra

Com a guerra tendo iniciado, alguns dos primeiros ataques aconteceram contra o continente africano e no oceano pacífico, onde haviam colônias e territórios ocupados pelos europeus. A África do Sul foi atacada pelas forças alemãs em 10 de agosto, pois as terras pertenciam ao império Britânico. A Nova Zelândia invadiu a Samoa, que pertencia a Alemanha, e a Força Naval e expedicionária Australiana desembarcou na ilha de New Pommem, que viria a se tornar futuramente a Nova Bretanha, que na época fazia parte da chamada Nova Guiné Alemã.
Coube ao Japão invadir as colônias micronésias e o porto alemão que abastecia carvão, de Qingdao, na península chinesa de Shandog.
Todos esses ataques fez com que em pouco tempo a Tríplice Entende tivesse dominado todos os territórios alemães no Pacífico.
No ano de 1917 os Estados Unidos decidiram entrar na guerra. Eles se posicionaram ao lado da Tríplice Entente, já que tinham acordos comerciais milionários envolvidos com países como Inglaterra e França. Esta união foi crucial para a vitória da Entente, o que acabou forçando os países derrotados a assinarem a rendição.
A partir de então foi feito o Tratado de Versalhes, que impôs aos derrotados fortes restrições, fazendo com que, por exemplo, a Alemanha reduzisse seu exército, que fosse mantido um controle sobre a indústria bélica do país, a devolução da região Alsácia-Lorena à França, além de ter que pagar os prejuízos da guerra aos países vencedores.

Resumo das consequências da Primeira Guerra Mundial

A guerra trouxe inúmeras consequências, entre elas:
  • Centenas de Famílias destruídas e crianças órfãs (Cerca de 10 milhões de mortos)
  • Os EUA vieram a se tornar o país mais rico do mundo
  • Fragmentação do império Austro-Húngaro 
  • Surgimento de alguns países (Iugoslávia) e desaparecimento de outros
  • Divisão do império turco após 200 anos de decadência 
  • Aumento do desemprego na Europa 
FONTE: http://www.estudopratico.com.br/primeira-guerra-mundial-resumo/

Revolução Russa resumo

 
Revolução Russa

Em 1917, na Rússia, houve uma revolução que instituiu o primeiro Estado socialista da história. Dessa revolução nasceu a União Soviética, que se tornou uma grande potência do século XX junto aos Estados Unidos.

Sociedade rural

No começo do século XX, a economia russa era baseada na produção de trigo. Mais de 80% da população residia no campo, sendo, em sua maioria, camponeses pobres.

Industrialização tardia

Ao contrário da maioria dos países da Europa, a Rússia deu início a sua industrialização apenas em 1984, quando o governo ofereceu incentivos para a entrada de capital estrangeiro no país, provenientes principalmente da França e da Alemanha. Os empregos gerados pela industrialização se concentravam em grandes centros urbanos e, normalmente, eram salários baixíssimos com uma jornada de 12 horas de trabalho por dia. Assim, formaram-se grupos de trabalhadores que organizaram projetos políticos baseados em ideias socialistas e revolucionárias que, de alguma forma, melhorassem a vida da classe operária.

Partidos políticos

Após a organização dos operários, criou-se o Partido Operário Social-Democrata Russo. Como o governo czarista russo não admitia qualquer forma de oposição ao seu governo, esse partido foi violentamente perseguido e desarticulado em 1898. No entanto, seus líderes se reorganizaram  no exterior.
Em 1903. divergências quanto à forma de ação levou o partido a se dividir em dois grupos:
Mencheviques: Pequeno grupo que defendia que o melhor caminho era estabelecer alianças entre trabalhadores e a burguesia liberal para conquistar o poder.
Bolcheviques: A maioria. Defendia a conquista imediata do poder, mediante a uma revolução. Defendia um governo onde a classe operária dominasse. O principal líder era Lenin.

Revolta de 1905
Em 1904, devido à disputa por territórios na China, a Rússia entra em guerra com o Japão. Com exércitos despreparados, os russos foram derrotados, em 1905,  perdendo territórios. Essa derrota agravou a crise econômica no Império russo e a insatisfação da população. A partir daí, houve diversas manifestações e protestos contra o governo. Esse conjunto de manifestações foi chamadas de Revolta de 1905. Dois episódios marcaram essa revolta. São eles:
domingo_sangrento  Domingo Sangrento: Durante uma manifestação        pacífica em frente ao palácio czar, a guarda
czarista reagiu violentamente, resultando em centenas de manifestante mortos. Essa ação da guarda revoltou toda a sociedade russa.
  Revolta do Encouraçado Potemkin: Os tripulantes do navio de guerra russo, Potemkin, rebelaram-se contra seus comandantes, sendo apoiados pela população. Nessa época surgiram os primeiros sovietes, isto é, conselhos de operários, criados para coordenar as greves operárias. Após o final da guerra contra o Japão, as tropas se direcionaram às manifestações, anulando grande parte delas. A revolta de 1905 foi controlada e os líderes dela foram exilados.

brancos_vermelhos_04

Entrada na Primeira Guerra

O governo russo mobilizou cerca de 13 milhões de soldados para a guerra. No entanto, as tropas não estavam preparadas para resistir por muito tempo. Depois de dois anos de lutas, a economia russa entrou na reserva (colapso). Por causa da guerra, os meios de transporte foram destruídos e a produção agrícola foi arrasada. O preço dos alimentos subiu absurdamente e a população começou a passar fome.

Processo revolucionário russo

O processo revolucionário pode ser dividido em três fases:

  • Revolução Branca (fevereiro) – Ideias capitalistas
O governo foi controlado pelos “brancos”, nome dado aos não bolcheviques.                 
Explicação: O czar foi deposto e um governo provisório foi formado por políticos liberais. Nesse governo podemos destacar as seguintes medidas adotadas:
  • redução da jornada de trabalho para oito horas diárias
  • anistia aos exilados
  • garantia do direito de expressão
O governo provisório, porém, não resolveu as crises enfrentadas pelo país e não retirou os soldados da Primeira Guerra Mundial. Beneficiado pela anistia, Lenin, líder revolucionário antes exilado, regressou à Rússia e passou a liderar a oposição (bolcheviques) ao governo provisório.

  • Revolução Vermelha (outubro) – Ideias socialistas
Com o apoio das forças armadas, os bolcheviques tomaram o poder. Nesse governo podemos destacar as seguintes medidas adotadas:
  • Pedido de paz imediata: retirada da Rússia guerra
  • Confisco de propriedade privada: divisão das terras por igual
  • Estatização da economia: nacionalização de empresas (bancos, fábricas)
Guerra civil

Após conflitos violentos em uma guerra civil, o governo bolchevique manteve-se no poder. Em 1918 o partido antes denominado como Bolchevique passa a se chamar Partido Comunista e se consolidam no poder. Após a instauração definitiva do socialismo na Rússia, os países capitalistas se afastaram do país para que o crescimento do socialismo fosse impedido.

Adoção da NEP

Após a guerra civil , a economia russa se encontrava arrasada. O governo de Lenin decidiu , então, adotar medidas de carater liberal (capitalista) como, por exemplo, a liberdade de comércio interno e de salários, criação de empresas privadas e empréstimos estrangeiros. Ainda assim, o governo socialista predominava, gerenciando o sistema bancário e as indústrias de base.

Partido Único

Durante esse período novo da história russa o governo não admitia qualquer tipo de oposição e tornou-se o único partido existente em todo o país.

Criação da URSS

Em 1922 foi fundada a União das Republicas Socialistas Soviéticas (URSS), populamente conhecida como União Soviética. 

Governo de Stalin 
stalin77
Após o falecimento de Lenin, Stalin, por meio de meios um tanto duvidosos, assumiu o poder.
Stalin abandonou a NEP, renacionalizando a economia. Por meio de estatização da economia, Stalin promoveu os seguintes pontos à Rússia.
  • Desenvolveu a indústria de base, explorando as reservas minerais do país
  • Mecanizou a agricultura
  • Desenvolveu a educação pública com o ensino obrigatório e gratuito, erradicando o analfabetismo
É claro que nem tudo foi bom, pois nenhum o governo é perfeito. O lado perverso desse governo foi a sangrenta ditadura que perseguiu cruelmente as oposições políticas.

Fonte: http://resumoescola.blogspot.com.br/2011/04/revolucao-russa.html

terça-feira, 22 de abril de 2014

HEBREUS, PERSAS E FENÍCIOS (1º ANO)



História do povo hebreu

A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã ( atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel.  
Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo hebreu. Por volta de 1700 AC, o povo hebreu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo hebreu ocorreu por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebeu as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficaram peregrinando pelo deserto, até receberem um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.
cultura e história dos hebreus Moisés recebendo as tábuas dos Dez Mandamentos
Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo.
Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.
No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os hebreus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo hebreu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.

História dos Persas

Os persas, importante povo da antiguidade oriental, ocuparam a região da Pérsia (atual Irã). Este povo dedicou-se muito ao comércio, fazendo desta atividade sua principal fonte econômica. A política era toda dominada e feita pelo imperador, soberano absoluto que mandava em tudo e em todos. O rei era considerado um deus, desta forma, o poder era de direito divino.

Ciro, o grande, foi o mais importante imperador dos medos e persas. Durante seu governo ( 560 a.C - 529 a.C ), os persas conquistaram vários territórios, quase sempre através de guerras. Em 539 a.C, conquistou a Babilônia, levando o império de Helesponto até as fronteiras da Índia.
imperador dos persas - história Ciro, o grande: imperador Persa
A religião persa era dualista e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo, criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o profeta e líder espiritual criador da religião.

História dos Fenícios

A civilização fenícia desenvolveu-se na Fenícia, território do atual Líbano. No aspecto econômico, este povo dedicou-se e obteve muito sucesso no comércio marítimo. Mantinha contatos comerciais com vários povos da região do Oriente. As cidades fenícias que mais de desenvolveram na antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon.
história dos fenícios relevo de um barco fenício
A religião fenícia era politeísta e antropomórfica, sendo que cada cidade possuía seu deus (baal = senhor). Acreditavam que através do sacrifício de animais e de seres humanos podiam diminuir a ira dos deuses. Por isso, praticavam esses rituais com certa freqüência, principalmente antes de momentos importantes.

O EGITO ANTIGO (1º ANO)


Introdução
A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).

A importância do rio Nilo
Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.

Sociedade Egípcia 
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.  

Escrita no Egito Antigo 
A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.  
Os hieróglifos egípcios foram decifrados na primeira metade do século XIX pelo linguísta e egiptólogo francês Champollion, através da Pedra de Roseta.
escrita egípcia Hieróglifos: a escrita egípcia

Economia 
A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).  
 
Religião no Egito Antigo: a vida após a morte 
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida.  Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.
 
Mumificação 
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).

Civilização 
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

Arquitetura egípcia 
No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.